As HAS

A HAS tem uma prevalência no Brasil entre 22% a 44% na população com 18 anos ou mais.
Em Porto Alegre a prevalência da HAS é de 26%, sendo um dos principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares (DCV), que são a maior causa de mortalidade no Brasil (27%) e no mundo ocidental  . A HAS é o problema de saúde mais freqüente de consulta médica nas US do SSC, representando 17% das consultas realizadas no SSC. Frente à magnitude do problema, o serviço elegeu a “HAS” como prioridade de atenção 10,11 . No que diz respeito à transcendência, A HAS tem sido a principal causa de infarto agudo do miocárdio (IAM), acidente vascular cerebral (AVC) e outros agravos importantes, inclusive a própria morte. Outro fato que demonstra a gravidade da HAS é o seu curso silencioso, o que implica no atraso do início do tratamento, podendo levar a desfechos desfavoráveis 5,6,9 . No tocante à vulnerabilidade, entre 60 a 80% dos casos de HAS podem ser tratados na rede básica 6 , pois são de fácil diagnóstico, não requerem tecnologia sofisticada, podendo ser tratadas e controladas com medicamentos de baixo custo, com poucos efeitos colaterais, comprovadamente eficazes e de fácil aplicabilidade em atenção primária. Nosso objetivo com a atualização do protocolo é promover a educação permanente das equipes do SSC em HAS, qualificando ainda mais a atenção integral as DANT.

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